29 de abril de 2008

Que linda a manchete do jornal

Atualmente, não sei mais o que esperar da vida, o mundo está tão estranho, tudo se tornou pagavél, ou ao menos tem quem pague.
Sejam canais de notícias, ou jornais, sem falar nas revistas de besteirol, mas até onde, estamos realmente interessados nas manchetes.
Atualmente a moda é a morte, ou melhor o "Assassinato de Isabela" , logo logo vira filme, pois ninguém mais aguenta ligar a tv e ver a mesma notícia, lembrem-se Isabela não é filha do Zé da esquina, por isso é manchete.
Quantos jornalistas realmente estão interessados em descobrir o que realmente aconteceu, quantos estão interessados em apenas vender sua matéria, temos que ter lucro, nem que seja na morte, ou nos assassinatos, mas quantas pessoas são mortas, e nao viram manchetes?
Não há mais corrupção, pois agora só há a Isabela, não há mais fome, e outras coisinhas.
Domingo durante a reconstituição, parecia palhaçada, pessoas fantasiadas... para que? e a pobre mãe da garota? ninguém pensa no sofrimento dela? e ela sofre? claro que não se sofre, se sofresse, estaria nas capas Fulada de Tal, vulgo mãe de Isabela passeia chorando em Ipanema, ou outro lugar qualquer, claro que o "chorando" teria letras garrafais, enfatizando bem, mas isto não vende.
francoa

20 de abril de 2008

uma noite de outono, duas noites de primavera‏

"... meu amor nasceu no inverno, numa noite de chuva, numa noite diferente de todas as noites que já vivi antes;meu amor foi uma graça, estava vestida de preto, e eu? nem me lembro a cor de meus olhos, mas ela estava com uma blusinha preta, isto me lembro bem;nao dançamos muito, achuva atrapalhava, as confusões também, meus olhos nem sabiam quem ela era, mas meu coração sim, ele sabe tudo, hoje ele fala comigo, por um tempo não.Ela quis ir embora com uma amiga, nao podia deixa-lá partir assim, nao mesmo, nao queria nada demais, seu olhar me bastava.Sua voz, esta era uma angustia... esta me desmontava, tao macia, tao sedosa, tao de tao que nem ouvia as palavras, apenas imaginava as frases que eu queria ouvir saindo daquela boca.Seu corpo, pra falar a verdade, nao olhei, seu rosto me encantou, seus olhos, boca, cabelo, tudo, enfim era perfeito, nao precisava ter mais nada, nao precisava olhar nada ao redor, ele combinava com tudo... Sua voz era tao meiga, e tao fria, ela era tao doce, e tao salgada, e eu, apenas mais um bobo que se encantava a cada minuto que passava..."

françoá

7 de abril de 2008

(sem título)

...este blog está passando por uma crise
e a culpa é, toda ela, dos editores; ok, do mundo também
já não acontecem muitas coisas que valham a pena comentar
(e ninguém mais suporta filosofias baratas)

portanto, na falta de algo pertinente para dizer
o melhor é se calar.
por tempo indeterminado...
talvez até amanhã, ou depois, ou depois, ou nunca mais.

é isso, tudo já foi dito!
nada mais resta, senão lametar
é o fim da história
"tudo o que é sólido desmancha no ar"

viva a mediocracia
somos apenas os órfãos desse mundo irresponsável
não os pais
cadê os culpados?

e o Marx, por que ninguém mais fala dele?
ai, que sono