27 de novembro de 2007

Da série "sabedoria popular"....

Pega-se um boi pelos chifres
O homem com palavras
E a mulher, apenas com elogios ...

Françoá

Cinema

Amor, não há amor, existem só provas de amor
Mas, para o amor, provas não bastam, é tudo mentira, tudo cinema
Apenas cenas quando, em ledo engano-me, as cenas regressando em algum trem
Ah! Essa historia de amor porque uns barcos se afastam
e mil sereias cantam sem pudor
Oh! Que trágico destino! Preferi-ser o assassino ao amante leal
e que os bandidos são úteis e nós, os amantes, fúteis.
Vulgaridade do mal
Amar agora é crime e só a paixão nos redime da obsessão do sublime, do ideal
Tudo romance, tudo poema apenas cenas...
Fazer mal do amor... é a gloria?
E o sofrer de amor? A quem? Por quem? Por quem que mereça
Ah! Essa historia de dor buscar o amor sem vitória, sem memória
É tão desleal.

Françoá

previsões macabras

Cientista diz que aquecimento global é inevitável e 6 bilhões morrerão
James Lovelock afirma que o verde é a cor do mofo e da corrupção

Aos 88 anos, com uma carreira longa e respeitada como um dos cientistas mais influentes do século 20, James Lovelock chegou a uma conclusão desconcertante: a raça humana está condenada. Até o final do século, segundo o cientista, o aquecimento global fará com que zonas de temperatura como a América do Norte e a Europa se aqueçam quase 8º – quase o dobro das previsões mais prováveis do relatório mais recente do Painel Intergovernamental sobre a Mudança Climática. Até 2100, a população da Terra encolherá dos atuais 6,6 bilhões de habitantes para cerca de 500 milhões, sendo que a maior parte dos sobreviventes habitará altas latitudes – Canadá, Islândia, Escandinávia, Bacia Ártica.

Na visão de Lovelock, até 2020, secas e outros extremos climáticos serão lugar-comum. Até 2040, o Saara vai invadir a Europa, e Berlim será tão quente quanto Bagdá. Atlanta acabará se transformando em uma selva de trepadeiras kudzu. Phoenix se tornará um lugar inabitável, assim como partes de Beijing (deserto), Miami (elevação do nível do mar) e Londres (enchentes). A falta de alimentos fará com que milhões de pessoas se dirijam para o norte, elevando as tensões políticas.

– Os chineses não terão para onde ir além da Sibéria – sentencia Lovelock – O que os russos vão achar disso? Sinto que uma guerra entre a Rússia e a China seja inevitável.

Trocar as lâmpadas de casa por aquelas que economizam energia não vai nos salvar. Para Lovelock, diminuir a poluição dos gases responsáveis pelo efeito estufa não vai fazer muita diferença a esta altura, e boa parte do que é considerado desenvolvimento sustentável não passa de um truque para tirar proveito do desastre.

– Verde é a cor do mofo e da corrupção – diz.

Se tais previsões saíssem da boca de qualquer outra pessoa, daria para rir delas como se fossem devaneios. Mas não é tão fácil assim descartar as idéias de Lovelock. Na posição de inventor, ele criou um aparelho que ajudou a detectar o buraco crescente na camada de ozônio e que deu início ao movimento ambientalista da década de 1970. E, na posição de cientista, apresentou a teoria revolucionária conhecida como Gaia – a idéia de que nosso planeta é um superorganismo que, de certa maneira, está “vivo”. Essa visão hoje serve como base a praticamente toda a ciência climática.

[fonte: www.clicrbs.com.br]

sabedoria popular

"Pode-se levar um burro a um poço,
mas é impossível faze-lo beber água"

marcelo doro

Como eu te amei...

Ahhh se eu te amei...
E quanto...
Seus olhos, cabelos, lábios...
Seu corpo, suas pernas, seus pés...
Sim... as tuas mãos, estas marquinas nas costas...
Nossas noites, nossos sonhos...
Seu suspiro, sua respiração...
Nossas manhãs, seu bocejar...
Sua carinha de sono...

Ahhh se eu te amei...
E quanto...
Pensando bem,
Nem foi tanto assim.

Françoá

25 de novembro de 2007

Paranóia insolênte

Vamos lá, faz tempo que não escrevo nada. Acontece que depois que decidi não abordar mais o tema “mulheres”, fiquei meio sem assunto. Já não existem mais tantas coisas interessantes nesse mundo...

Vou falar de política. (Mas, por favor, não abandone a leitura.) A política é uma área que sempre tem muita coisa para ser considerada. Não que eu tenha algo de novo para dizer, além daquilo que todo mundo sabe: que se trata de um terreno ambíguo, onde o que é não parece e o que parece não é. Ou seja, que se trata de uma grande e sonolenta confusão. Mas não vamos ser injustos, talvez existam mesmo coisas boas e belas na política. Pode ser apenas uma questão de ponto de vista – do ponto de vista dos nossos políticos lacaios, por exemplo, a política deve ser realmente um negócio bom! (rs).
O importante é não perdermos a esperança. Podemos até perder a calma; a esperança, jamais.
Eu sei que está cada vez mais difícil confiar. Sei que o acúmulo de desilusões nos oprime. Sei que já não temos a ingenuidade iluminista de acreditar que a historia caminha sempre para estágios de maior harmonia e perfeição. Sei que Deus já não faz tantos milagres quantos costumava fazer em tempos remotos. Sei que a ciência já não nos traz a mesma euforia que proporcionava em outras épocas. Sei que já não nos restam grandes causas, depois da ruína do sonho socialista. Sei que o egoísmo humano parece se fortificar sempre mais e mais. E sei, também, que não se sabe ao certo onde tudo isso vai levar. Mas, e daí, se a vida não é tão colorida quando gostaríamos que fosse? Qual é o problema de o mundo ser esse lugar tão estranho? Vamos por isso nos fechar no nosso micro-cosmo e esperar o tempo passar para junto passarmos pela vida? Não, né! É preciso acreditar. E lutar.

[não, não vou me candidatar! rsrs]

marcelo doro

23 de novembro de 2007

Uma carta que nunca foi entregue

"quando escrevi esta carta, eu tinha trocado o nome da garota, mas resolvi chamala apenas de ela, não há outro nome que eu possa chamá-la, eu preciso manter uma certa privacidade."

A última vez em que eu a vi foi a uns dois anos atrás
E ela me disse que todos os românticos encontram o mesmo destino algum dia
Cínicos e bêbados, chateando alguém em algum bar escuro
Você ri, ela me disse, você acha que está imune
Se pudesse ver os teus olhos
Agora estão cheios de lágrimas
Você gosta de violetas, beijos e mulheres atraentes te dizendo
Todas aquelas lindas mentiras, estúpidas e hipócritas
Quando você vai perceber que são apenas mentiras

Você mudou muito, mas na verdade não mudou nada, ela me disse
É só que agora você romantiza essa dor que existe
Você tem lágrima nos olhos, e a nossa musica esta tocando
Acorde é só um sonho
Presta a atenção nas letras, elas cantam de amor tão doce,
E você quer acreditar nisto
Isto não existe...
Quando você vai apreender?

Ela está saindo com um cara que eu não conheço
Ela falou que tem medo de se envolver e não quer mais chorar
E todas as luzes da casa estão brilhando
Eu vou apagar esta maldita luz
Não quero ninguém vindo à minha mesa
Eu não tenho nada para conversar
Todos os bons sonhadores atravessam este caminho algum dia
Escondendo-se atrás de garrafas em bares escuros
Apenas uma noite escura antes que eu consiga minhas asas
E voe para longe...
É apenas uma fase...
Mas estes alcoólatras dias, demoram para passar!

Françoá

21 de novembro de 2007

O Que é isto?....

Você pode sentir, ver, escutar?
Se não pode, então, de qualquer forma, não importa
Você nunca vai entender, pois acontece muito rápido

E a sensação é tão boa, é como caminhar sobre vidro
É tão legal, é tão excitante, é fantástica...

Você pode tocar, cheirar, e provar... é tão docê

Mas não faz diferença, pois ela te derruba pelos pés
Você quer tudo, mas você não pode ter...

Está chorando, sangrando, deitado no chão
Você cai em si e então você se desafia...

Você quer tudo, mas você não pode ter
Está na cara, mas você não pode agarrar
Está humilhado, maltrapilho, desolado...

Está vivo, com medo, uma mentira, um pecado
É mágico, é trágico, é uma perda, é uma conquista
É escuro, é úmido, é uma dor amarga
É triste que tenha acontecido
É uma vergonha que ainda se considere vivo...

Você quer tudo, mas você não pode ter
Está na tua cara, mas você não pode agarrar

O Que é isto?... O Que é isto?... O Que é isto?

isto é uma mulher ...

françoá

20 de novembro de 2007

um espírito carente

Noites de lua e estrela cadente
Seu dedo apontando o horizonte
Seu cheiro me provoca na rua me torna presente
O clima chuvoso do monte
São imagens que vagam, me penetram e se propagam
Machucam meu corpo carente

Tardes de sol e raios reluzentes
Paisagens de bosques e fontes
Seu corpo macio tão cálido e quente
mostrando o caminho da fonte
São imagens que escapam, voltam e se espalham
Machucam meu corpo carente

Meu universo ficou reduzido a um pobre circo vazio
As tardes de sol... As noites de lua...
Tudo é tão sombrio, tudo é tão calmo
E eu vagando pelas ruas e inevitavelmente
São amigos que falam, palavras que calam
Machucam meu corpo carente

E isto não é amor, eu falo de gente...

françoá

um beijo com batom sabor de rosa

Ho...
Tolos, estúpidos, apaixonados....
que ódio vos tenho
e se fosse apenas ódio...
mas é acima de tudo
desprezo pelo tempo que perdi
sendo um dos vossos...

françoá

17 de novembro de 2007

Retalhos

Estou, hoje, meio atordoado. Descobri que o mundo é uma grande conspiração. Laranjas até que são legais, mas quase ninguém gosta de couve. E o sol não existe – o Françoá que falou!

Deve ter alguém rezando neste momento. As vezes uma prece ajuda! Mas e se Deus não for perfeito? A razão pode confundir o coração.

Meus pés estão frios. Preciso limpar meu óculos. Por que você está lendo isso?

Joana d’Arc, Rosa Luxemburgo, Sharon Stone...
(Gostosa!)
Nicolau dos Santos Neto, Severino Cavalcanti, Roberto Jéferson...
(O que é ética, mesmo?)
Friedrich Nietzsche, Olívio Dutra, Moraes Moreira...
(Tudo bem, de perto ninguém é normal!)

Mas “há uma luz no fim do túnel e não é um trem na contra mão”. O pior nem sempre acontece. Já tive medo do escuro. Gato preto dá sorte para quem quer azar.

Comer alho faz bem!
Paus e pedras podem machucar,
Palavras também!

Se, pelo menos, meu time vencesse...


[marcelo doro]

16 de novembro de 2007

Hermenêutica

“A vida é uma bebida sem gelo
Engolida às pressas, às vésperas da sede”

Dentre todos os seres que vivem, o homem é, até onde se sabe, o único que tem consciência da vida; o único que, além de existir, também quer interpretar a existência. O homem é, por excelência, um ser hermenêutico. Sim, todos nós hermeneuticos, no sentido de que estamos sempre atribuindo significações para o que vemos, e fazemos. Isso acontece mesmo quando não estamos prestando atenção, pois não é algo que precisamos construir; é espontâneo! Tudo o que chega até nós é preenchido de significado. E o significado não está nas coisas, não está no mundo; o significado está em nós, vem de nós.
Cactos existem e têm vida, mas não sabem que existem e não entendem que vivem. Dromedários também existem e também têm vida, mas, assim como os cactos, não sabem que existem e nem entendem que vivem. O homem é diferente: ele sabe que existe e entende que vive. Mas nem sempre entende a vida. A vida é difícil de significar. Esse é o ônus!

[A frase entre aspas, ali em cima, é uma adaptação livre de um trecho da música “Curtamentragem”, de autoria de Humberto Gessinger. A canção compõe a faixa 11 do álbum “Várias variáveis”, do Engenheiros do Hawaii. Ouçam, vale a pena!]

marcelo doro

14 de novembro de 2007

Não mais!

Decidi que não vou mais escrever sobre mulheres nesse Blog. Estou convencido de que não devemos tentar entender certas coisas, devemos apenas aceitar; e amar, pois como disse Nietzsche, o segredo da vida é amar aquilo que não se pode mudar (e aquilo que não se pode entender, acrescento eu!). No mais, são muitas variáveis a serem consideradas... nunca poderei falar com convicção e, sendo assim, é melhor eu nem falar. Calar-me-ei, portanto!!!

[mas não me levem a mal, e nem me chamem de incoerente, se eu, porventura, um dia, falar de amor! rsrs]

marcelo doro

Mulheres, mulheres… (errata)

Num post anterior classifiquei a personalidade feminina como doce, salgada ou insossa. Uma tipificação bastante simplista, considerando-se a complexidade do objeto em questão. Para além dessas personalidades, há de se considerar outras, menos freqüentes, mas não menos relevantes. É o caso, por exemplo, das mulheres de personalidade picante. São as apimentadas. Combinam com o doce e o salgado, sem jamais serem insossas. São atraentes e, aparentemente, inofensivas (assim como uma malagueta), mas podem queimar. Tem de ser saboreadas aos poucos, pelo menos no início. E não são para todos os paladares; apenas para os mais refinados, para aqueles que apreciam o que a vida pode oferecer de mais intenso.
Na descrição de Mademoiselle L. W. E., “as apimentadas são de personalidade forte, são contestadoras (quase de “esquerda”), de pouca paciência (embora também sejam, as vezes, bastante dedicadas); estão sempre muito apressadas, querendo fazer mil coisas ao mesmo tempo; mas gostam do que fazem!”
Tudo indica que, assim como acontece com quem decide saborear pratos apimentados, a relação com mulheres de personalidade picante pode ser desconfortável, no início; mas, depois, a intensidade do sabor vem como recompensa. Há os que nunca provaram, há os que provaram e se queimaram! Há os que não gostam, há os que não vivem sem!

marcelo doro

12 de novembro de 2007

Voltei... ou retornando?

Atendendo a milhares de pedidos, ou para ser mais exato... apenas três pedidos, volto a postar no blog.
Mas não vou postar musicas, nem poesias, nem contos bestas ou crônicas pobres.
Também não vou ficar fazendo lamentações, aquelas choradeiras de tolos apaixonados que perderam as suas amadas, ou estas que nunca souberam na verdade que eram amadas.
Vou ser sutil, (se é que sei o que isto significa na verdade...).

Não vou ficar falando de nobreza ou sabedoria, sou sábio o suficiente para saber o meu lugar, e nisto reside a verdadeira sabedoria... ponha-se no seu lugar, mas não quero dizer que você deva permanecer lá.
Sou um tolo, estúpido, cínico, talvez um pouco "mau caráter", mas com aqueles que realmente me importo sou extremamente sincero, (e eles sabem disso...).
Não quero pensar em inglês, do tipo " I could be wrong... I could be right...!", estou mais calmo, "...ando devagar porque já tive pressa e levo este sorriso, porque já chorei demais..."

É tão fácil ser feliz que não acreditamos na felicidade, temos que complicar sempre, não sei o que eu preciso ter ou ainda ser, para me declarar "EU SOU FELIZ!!!"
Dinheiro...? Mulheres...? Amigos...? Emprego (aqui diferencia-se de trabalho)...?...

Pô, eu tenho tudo isso, na quantidade exata que um homem normal precisa ter para ser feliz., e ainda tenho mais, tenho uma família linda que eu amo muito e eles sabem disso, e a Deus agradeço todas as noites.
Tenho uma turma de amigos que são quase perfeitos, se todos fossem perfeitos, seriam uns chatos, e nesta imperfeição encontra-se a beleza.

Tenho uma saúde de touro, jogo meu futebol (da minha maneira é claro, sou melhor no computador do que no campo...rsrsrs).. Como eu disse tenho tudo, mas sou um dos chatos deste mundo.
Não me considero feliz... Posso dizer que estou satisfeito.
Na verdade sou um afortunado, e como todo bom rico, nunca estamos satisfeito, sempre queremos mais...
Mas também não sou destes melancólicos de merda que ficam reclamando de tudo à todos... tenho raiva de "emo"... o racinha bem hipócrita, os "emos" que não me levem à mal, ou melhor danem-se...

por enquanto é só, já escrevi demais, e não falei o que queria ...
ass: o chato do françoá

11 de novembro de 2007

Domingo

O sol ilumina, lá fora, com o mesmo desgosto que eu sinto me atormentar, aqui dentro. Ambos parecemos indispostos demais para brilhar! Mas ele voltara triunfante; eu, talvez...

E amanhã é segunda!

(marcelo doro)

7 de novembro de 2007

Eu queria inventar uma piada

Sim, eu queria inventar uma piada. Acontece que eu não sei como fazer. A fórmula parece simples: uma situação qualquer, aparentemente normal, mas que tem um desfecho excepcional, extraordinário ou coisa do tipo. Mas não é fácil. E o mais intrigante nem é o fato de eu não conseguir "bolar" uma anedota, é o fato de eu não conhecer ninguém que o tenho feito. É estranho que dentre todas as pessoas que eu conheço e que contam piadas (umas muito bem, outras pessimamente!), nenhuma seja autora das piadas que conta. Nunca pude presenciar a situação em que o indivíduo, na roda, chama a atenção e diz: "Agora vou contar uma minha!". Eis um mistério humorístico.

Marcelo Doro

6 de novembro de 2007

Mulheres, mulheres... (parte V)

Ao me corresponder, recentemente, com uma leitora do Blog (sim, o Blog tem leitoras!) acabei confessando que não entendo as mulheres; no sentido de que nunca sei o que realmente elas querem. Mas observei, também, que não sou o único nesta condição, pois a grande maioria dos homens compartilha dessa ignorância. Até mesmo Sigmund Freud, o ilustre fundador da psicanálise, admitiu ao fim da vida que não tinha conseguido responder a grande pergunta: “O que quer uma mulher?”. E há de se dizer que o cara dedicou praticamente toda a sua vida ao estudo da mente humana, em seus aspectos conscientes e inconscientes, fazendo significativas descobertas na área. Isso me faz pensar que, talvez, nem as mulheres sabem ao certo o que querem; e que por isso é tão difícil de agradá-las.
Quando revelei essa minha suspeita de que, no fundo, nem as mulheres sabem ao certo o que querem, a referida leitora com a qual me correspondia, discordou e se encarregou de me enviar seu depoimento acerca do que as mulheres querem e gostam. Fiquei entusiasmado (a tempos esperava possuir um grande segredo!). Seria uma grande revelação, não apenas para mim, mas para todo o gênero masculino; ou pelo menos, para aquela parte do gênero masculino que não consegue conviver tranquilamente com essa interrogação elementar.
Acontece que a resposta não veio. E então começo a pensar que a leitora esqueceu do que me havia prometido ou, o que seria pior, que ela não conseguiu discernir sobre seus gostos e desejos, confirmando assim minhas suspeitas iniciais. Mas também pode ser que ela esteja apenas ocupada demais!
Uso este espaço mais ou menos público (não pode ser considerado público um espaço com tão poucos acessos! rs) para lembrar à leitora C. de S. (não posso revelar seu nome completo, mas deixo indicadas as iniciais para que ela possa se reconhecer), que ainda aguardo o seu parecer. Mas não quero que ela se sinta pressionada; não mesmo!

Marcelo Doro

4 de novembro de 2007

Comente, ou cale-se para sempre..

Há tempos temos escreto milhares de palavras, as vezes sem nexo nenhum.

Se tiver vontade ou quiser realmente nos deixar um recado, lembre-se sempre, são palavras próprioas, não temos a intenção de agradar, apenas expor o que sentimos ou pensamos.
Mas voltando, se quiser nos deixar um recado, deixe no orkut.

http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=13705903793743226047


françoá

Leva-se ou deixa-se levar?

Há tempos que não te escrevo, estas palavras já foram ditas por alguém... seria estupidez minha dizer "mais" sábio. estas palavras foram ditas por Drummond, mas normalmente, não revelo as minhas fontes, não estou plagiando ninguém quando escrevo e não cito a fonte, quero que as pessoas descubram por sí as fontes, só assim (acredito), que seremos mais cultos, ou melhor dizendo... menos ignorantes.
Atualmente, as cartas que escrevi eram texos ou musicas de outras pessoas, não tinha vontade de escrever sobre mim, normalmente, minha cabeça está a milhão, tem tanta coisa acontecendo, pra quem não sabe estou de malas prontas para a minha viagem, vou passar o final do ano (dez/07 a mar/08), nos EUA. Não gosto de falar sobre isso para não parecer que estou me mostrando, odeio gente que fica se fazendo por bobagens.
Vou para lá para aperfeiçoar o inglês, e é claro que vou trabalhar lá, é quase trabalho escravo... mas não é isso que quero falar agora...

françoá

2 de novembro de 2007

Ausência

Por muito tempo achei que a ausência fosse falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

A falta de Érico Veríssimo

Falta alguma coisa no Brasil
depois da noite de sexta-feira.
Falta aquele homem no escritório
a tirar da máquina elétrica
o destino dos seres,
a explicação antiga da terra.

Falta uma tristeza de menino bom
caminhando entre adultos
na esperança da justiça
que tarda – como tarda!
a clarear o mundo.

Falta um boné, aquele jeito manso,
aquela ternura contida, óleo
a derramar-se lentamente.
Falta o casal passeando no trigal.

Falta um solo de clarineta