15 de dezembro de 2009

Nós... Os Malditos

Somos nós mesmos, aqueles que por tantos ou tantas, fomos desgraçados, por que não dizer amaldiçoados, talvez apenas mal amados, mas somos nós mesmos.

Fomos sempre nós que por anos nos desgarramos de sentimentos, opiniões, sempre sinceros, na medida de ser, ou até mesmos, podemos nos julgar culpados, cúmplices, vítimas inocentes de corpos muito bem intencionados.

E agora somos apenas malditos, benditos e eruditos.

Cantamos, bebemos, comemos, amamos e para terminar nestas noites insanas, fingimos, não apenas sorrisos falsos, mas gestos, carinhos e carícias, somos hipócritas, sem escrúpulos ou desprovidos de razões mundanas.

Não somos apenas únicos, somos diferentes, inocentes, calmos, paisanos, corpos mundanos que fogem da nossa própria razão de ser.

Somos os mesmos de sempre, mudamos de sinais, gestos amores e coisas tais, somos os mesmos que fogem ao memor olhar, temos olhos que não se podem sonhar, sentimentos escondidos e corpos... chega de corpos.

Odeio estes malditos.

Françoá

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