27 de novembro de 2007

Cinema

Amor, não há amor, existem só provas de amor
Mas, para o amor, provas não bastam, é tudo mentira, tudo cinema
Apenas cenas quando, em ledo engano-me, as cenas regressando em algum trem
Ah! Essa historia de amor porque uns barcos se afastam
e mil sereias cantam sem pudor
Oh! Que trágico destino! Preferi-ser o assassino ao amante leal
e que os bandidos são úteis e nós, os amantes, fúteis.
Vulgaridade do mal
Amar agora é crime e só a paixão nos redime da obsessão do sublime, do ideal
Tudo romance, tudo poema apenas cenas...
Fazer mal do amor... é a gloria?
E o sofrer de amor? A quem? Por quem? Por quem que mereça
Ah! Essa historia de dor buscar o amor sem vitória, sem memória
É tão desleal.

Françoá

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