15 de agosto de 2008

Tempos distantes

"esta postagem não é uma crônica, ou uma história, é um dos meus velhos e bons desabafos, então, não procurem concordâncias entre os textos... apenas leiam."


É estranho dizer isso, pois não sei exatamente o que me falta

Mas sinto em ti uma falta, talvez nem seja realmente uma falta

Pois uma falta, é considerado também um erro

E não errei contigo, talvez estivéssemos em tempos diferentes

Mas não seria errar, não acho que erramos, apenas... nos precipitamos

Eu principalmente

 

Demorei, e aos poucos entendi, que não temos o domínio do nosso tempo

Não sabemos o momento certo das coisas

Qual seria a melhor hora durante a festa, para chegar na garota e dizer “Oi!”

Ou quanto tempo deveríamos ter tido para dizer “Eu te amo!”

Na verdade nunca saberemos

E qual a melhor hora para dizer  “Quero um tempo!”

E qual a melhor resposta “Você me ama?”

 

Não... não temos respostas, apenas novas perguntas

Deveria ter ligado ontem, deveria ter escrito

Mas você queria estar sozinha, como saberia

É impossível prever o que pode acontecer

“O que as cartas dizem?”

 

Elas dizem que temos o nosso tempo

Talvez não hoje

Mas um dia

Com certeza

Teremos


francoa

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