17 de setembro de 2007

Sem magoas... sem nada...

Começando a nossa viagem, o melhor, recomeçando, acredito que nada de novo "embaixo do sol", tudo é um eterno recomeço, ou revolta...


Revolta, no sentido figurado, não agressivo, digamos somente um pouco irritado, bom mas não vem ao caso agora, ou como diz uma amiga "não quero falar sobre isso!"


Separando as "fases" Re e Volta, ou voltar novamente, mas quando retornamos, não temos o nosso desejo saciado, pois nada é igual ao que era antes, fica aquele sentimento de melancolia, uma saudade que eu sinto de tudo o que eu não fiz.... sei lá.


Quando estamos nesta paranóia acabamos por perder o que está acontecendo neste exato momento.


Ficamos cegos...


Acontece a mesma coisa quando voltamos para a "antiga" namorada, tentando novamente... bobagem, não dá certa.. há muita mágoa.. sentimentos tão distintos...



Bom mesmo são os Amores Platônicos, aqueles que as amadas nem mesmo sabem que são desejadas, ficando aquele simples (as vezes até) estúpido desejo.
Aqueles amores que nunca devem ser declarados...



Bom mesmos também são os ódios.. isso mesmo.. odiar alguém é otimo.. vc fica falso na frente daquele seu "pseudo" amigo.. finge que é uma beleza..



As vezes o sentimento em ambas as situações é reciproca, tanto no amor quanto no ódio.



Não adianta tentar esquecer, nunca esquecemos alguém que amamos (uma vez me falaram que nunca esquecemos um grande amor, apenas aprendemos falar sobre ele sem chorar), e nunca esquecemos quem odiamos, cada vez mais somos falsos ...



"... meus olhos doidos, doidos, doidos, doidos, doidos, doidos,
doidos por ti..." (NL em Telhados de Paris)



e nossas vidas continuam...



sem magoas, sem nada...



Françoá G. Mognon

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